Depoimento sobre algumas de suas experiências com a palavra escrita
Rosana Aparecida Longhi Castanheiro
Olá Neuraci, como é bom poder nos lembrar de momentos tão marcantes em
nossa vida ! Quando comecei a ler seu depoimento veio em minha mente uma
lembrança maravilhosa da minha infância e com o meus primeiros contatos
com a escola. Também iniciei minha vida escolar numa pequena escola, no
sítio onde morava. Meus pais contam que eu tinha loucura para escrever
desde muito cedo e, então, para ajudar a formar uma turma na escolinha
eles deixaram eu frequentar sem ter completado ainda seis anos, só para
passar o tempo pois no meio do ano eles se mudariam para a cidade. E foi
aí que eles se surpreederam pois eu adorava a escola e me saí muito bem
com as letrinhas e adorava minha cartilha "caminho suave". Já na
cidade, em uma escola maior continuei a frequentar a escola e a
professora disse a eles que não se preocupassem porque eu estaria
treinando para a primeira série e olha que não fiquei só treinando, dei
continuidade e terminei a primeira série com pouco mais de seis anos.
Adoro estudar até hoje ! Que bom poder estar dividindo com vocês um
pouquinho da minha hitória. Abraços a todos !
Gisele Aparecida Remeli
Na minha infância gostava muito de ler, lembro do livro "O menino do
dedo verde" e "Cachorrinho Samba", já na adolescencia tinha pavor, pois
era obrigatório ler e fazer uma prova sobre o livro, uma certa vez, já
no2º ano do ensino médio (que era segundo grau ainda), a professora
mandou ler Dom Casmurro, claro que eu não li, no dia da prova fingi que
estava passando mal só pra não fazer a prova, fiquei com dó de enganar a
professora, mas não consegui assumir que não havia lido nenhuma página,
já formada, peguei gosto pela leitura através de uma amiga, li muitos
livros, de todos os temas, mesmo sendo católica, lia muitos livros
espíritas, e por ironia, já li Dom Casmurro umas 2 ou 3 vezes e acho
maravilhoso, sua leitura complicada prende o leitor e faz com que haja
um mergulho de cabeça na história. Ah, depois já adulta reli "O menino
do dedo verde" no dia do meu exame prático para tirar carta, sentei na
praça para esperar enquanto todos se descabelavam de medo e fiquei lendo
pra me acalmar, penso que todos me olhavam me achando muito estranha
por ficar lendo naquele momento.
Célia Regina Reganini Nogueira
O primeiro contato que tive com os livros foi através da minha irmã mais
velha, que sempre gostou muito de ler. Ela pegava livros na biblioteca
municipal de Votuporanga e por algumas vezes, nas tardes de sábado ou
domingo, ela lia um livro de histórias infantis para mim e minhas outras
duas irmãs. Quando fui alfabetizada meu maior orgulho foi o dia em que
pude ir com ela na biblioteca e escolher um livro para ler, peguei o
livro da Branca de Neve, apesar dela já ter lido para mim, mas neste
caso era diferente, eu mesma iria ler o livro. Fiquei realizada quando,
depois que chegamos em casa, sentamos eu e minha irmã no quintal para
lermos. Já no primeiro grau, hoje ensino fundamental, e no colegial,
atual ensino médio, li vários livros, mas só os que eram indicados pelas
professoras de português e que eram matéria de provas, os interesses
eram outros e neste período abandonei um pouco a leitura espontânea, lia
somente os livro indicados. Infelizmente parei com a leitura por vários
anos, pois, como falei logo atrás, há mudanças nos interesses e também a
vida de adulto, o trabalho e os compromissos parecem nos
consumir todo o tempo, o que não poderia ocorrer, porque a leitura é
fundamental na vida de todos, é um aprendizado sem fim. O livro mais
recentemente que li foi "O Nome da Rosa", do qual gostei muito, tanto
que assisti o filme por duas vezes.
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