sábado, 14 de setembro de 2013

Depoimento sobre algumas de suas experiências com a palavra escrita

Rosana Aparecida Longhi Castanheiro

Olá Neuraci, como é bom poder nos lembrar de momentos tão marcantes em nossa vida ! Quando comecei a ler seu depoimento veio em minha mente uma lembrança maravilhosa da minha infância e com o meus primeiros contatos com a escola. Também iniciei minha vida escolar numa pequena escola, no sítio onde morava. Meus pais contam que eu tinha loucura para escrever desde muito cedo e, então, para ajudar a formar uma turma na escolinha eles deixaram eu frequentar sem ter completado ainda seis anos, só para passar o tempo pois no meio do ano eles se mudariam para a cidade. E foi aí que eles se surpreederam pois eu adorava a escola e me saí muito bem com as letrinhas e adorava minha cartilha "caminho suave". Já na cidade, em uma escola maior continuei a frequentar a escola e a professora disse a eles que não se preocupassem porque eu estaria treinando para a primeira série e olha que não fiquei só treinando, dei continuidade e terminei a primeira série com pouco mais de seis anos. Adoro estudar até hoje ! Que bom poder estar dividindo com vocês um pouquinho da minha hitória. Abraços a todos !

 

Gisele Aparecida Remeli

Na minha infância gostava muito de ler, lembro do livro "O menino do dedo verde" e "Cachorrinho Samba", já na adolescencia tinha pavor, pois era obrigatório ler e fazer uma prova sobre o livro, uma certa vez, já no2º ano do ensino médio (que era segundo grau ainda), a professora mandou ler Dom Casmurro, claro que eu não li, no dia da prova fingi que estava passando mal só pra não fazer a prova, fiquei com dó de enganar a professora, mas não consegui assumir que não havia lido nenhuma página, já formada, peguei gosto pela leitura através de uma amiga, li muitos livros, de todos os temas, mesmo sendo católica, lia muitos livros espíritas, e por ironia, já li Dom Casmurro umas 2 ou 3 vezes e acho maravilhoso, sua leitura complicada prende o leitor e faz com que haja um mergulho de cabeça na história. Ah, depois já adulta reli "O menino do dedo verde" no dia do meu exame prático para tirar carta, sentei na praça para esperar enquanto todos se descabelavam de medo e fiquei lendo pra me acalmar, penso que todos me olhavam  me achando muito estranha por ficar lendo naquele momento.


Célia Regina Reganini Nogueira

O primeiro contato que tive com os livros foi através da minha irmã mais velha, que sempre gostou muito de ler. Ela pegava livros na biblioteca municipal de Votuporanga e por algumas vezes, nas tardes de sábado ou domingo, ela lia um livro de histórias infantis para mim e minhas outras duas irmãs. Quando fui alfabetizada meu maior orgulho foi o dia em que pude ir com ela na biblioteca e escolher um livro para ler, peguei o livro da Branca de Neve, apesar dela já ter lido para mim, mas neste caso era diferente, eu mesma iria ler o livro. Fiquei realizada quando, depois que chegamos em casa, sentamos eu e minha irmã no quintal para lermos. Já no primeiro grau, hoje ensino fundamental, e no colegial, atual ensino médio, li vários livros, mas só os que eram indicados pelas professoras de português e que eram matéria de provas, os interesses eram outros e neste período abandonei um pouco a leitura espontânea, lia somente os livro indicados. Infelizmente parei com a leitura por vários anos, pois, como falei logo atrás, há mudanças nos interesses e também a vida de adulto, o trabalho e os compromissos parecem nos consumir todo o tempo, o que não poderia ocorrer, porque a leitura é fundamental na vida de todos, é um aprendizado sem fim. O livro mais recentemente que li foi "O Nome da Rosa", do qual gostei muito, tanto que assisti o filme por duas vezes.

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